Proposta do Grupo Municipal do PCP
Faleceu no passado dia 22 de Agosto Morais e Castro, um intelectual ao serviço da cultura e do povo português.
José Armando Tavares Morais e Castro, que dentro de um mês completaria 70 anos de idade, era militante do PCP, ao qual aderiu ainda muito jovem, tendo assumido altas responsabilidades de apoio à direcção do Partido antes e depois da Revolução de Abril.
Sócio fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, integrou desde a Revolução de Abril o Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP, de cuja direcção continuava a fazer parte. Candidato pelas listas da CDU a Lisboa nas próximas eleições autárquicas, era actualmente eleito na Assembleia de Freguesia dos Anjos.
Como afirmou Bertolt Brecht, José Morais e Castro foi, é e será um dos imprescindíveis.
Destacou-se pela sua actividade enquanto advogado e grande figura da cultura portuguesa. Nas artes do espectáculo, Morais e Castro estreou-se profissionalmente no Teatro do Gerifalto. Passou pelo grupo Cénico de Direito e integrou o Teatro Moderno de Lisboa. Em 1968, foi co-fundador do Grupo 4 no Teatro Aberto. Representou autores como Peter Weiss, Bertolt Brecht, Max Frisch, Peter Handke e Boris Vian. Contracenou com Mário Viegas na peça “À espera de Godot de Samuel Beckett”. Em 2004, interpretou “O Fazedor de Teatro”, com Joaquim Benite, na Companhia de Teatro de Almada, que lhe valeu a Menção Honrosa da Crítica.
Estreou-se no cinema com “Pássaros de Asas Cortadas” de Artur Ramos. Participou em programas de rádio e estreou-se na televisão em o “Rei Veado” de Carlo Gozzi, realizado também por Artur Ramos. Desde então, participou em novelas e séries televisivas, com grande destaque para as “Lições do Tonecas”.
Morais e Castro era actualmente da Direcção da Casa do Artista, da qual foi sócio fundador. O seu desaparecimento deixa a cultura portuguesa mais pobre. A sua determinação e firmeza em defesa da classe operária e dos trabalhadores radicava no seu optimismo jovial e na confiança nos ideais que defendia.
A Assembleia Municipal de Lisboa, na sua reunião de 8 de Setembro de 2009, presta sentida homenagem a Morais e Castro, manifesta à sua família profundo pesar pela perda sofrida, guardando um minuto de silêncio em sua memória, e decide recomendar ao Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa que diligencie no sentido de homenagear condignamente a sua memória e à Câmara Municipal de Lisboa que tenha em conta a justeza do seu nome vir a ser atribuído a uma artéria desta cidade.
José Armando Tavares Morais e Castro, que dentro de um mês completaria 70 anos de idade, era militante do PCP, ao qual aderiu ainda muito jovem, tendo assumido altas responsabilidades de apoio à direcção do Partido antes e depois da Revolução de Abril.
Sócio fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, integrou desde a Revolução de Abril o Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP, de cuja direcção continuava a fazer parte. Candidato pelas listas da CDU a Lisboa nas próximas eleições autárquicas, era actualmente eleito na Assembleia de Freguesia dos Anjos.
Como afirmou Bertolt Brecht, José Morais e Castro foi, é e será um dos imprescindíveis.
Destacou-se pela sua actividade enquanto advogado e grande figura da cultura portuguesa. Nas artes do espectáculo, Morais e Castro estreou-se profissionalmente no Teatro do Gerifalto. Passou pelo grupo Cénico de Direito e integrou o Teatro Moderno de Lisboa. Em 1968, foi co-fundador do Grupo 4 no Teatro Aberto. Representou autores como Peter Weiss, Bertolt Brecht, Max Frisch, Peter Handke e Boris Vian. Contracenou com Mário Viegas na peça “À espera de Godot de Samuel Beckett”. Em 2004, interpretou “O Fazedor de Teatro”, com Joaquim Benite, na Companhia de Teatro de Almada, que lhe valeu a Menção Honrosa da Crítica.
Estreou-se no cinema com “Pássaros de Asas Cortadas” de Artur Ramos. Participou em programas de rádio e estreou-se na televisão em o “Rei Veado” de Carlo Gozzi, realizado também por Artur Ramos. Desde então, participou em novelas e séries televisivas, com grande destaque para as “Lições do Tonecas”.
Morais e Castro era actualmente da Direcção da Casa do Artista, da qual foi sócio fundador. O seu desaparecimento deixa a cultura portuguesa mais pobre. A sua determinação e firmeza em defesa da classe operária e dos trabalhadores radicava no seu optimismo jovial e na confiança nos ideais que defendia.
A Assembleia Municipal de Lisboa, na sua reunião de 8 de Setembro de 2009, presta sentida homenagem a Morais e Castro, manifesta à sua família profundo pesar pela perda sofrida, guardando um minuto de silêncio em sua memória, e decide recomendar ao Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa que diligencie no sentido de homenagear condignamente a sua memória e à Câmara Municipal de Lisboa que tenha em conta a justeza do seu nome vir a ser atribuído a uma artéria desta cidade.